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Enquanto na vida pessoal contamos com cada vez mais acessórios conectados para nos auxiliar em nossas rotinas, compromissos e cuidados com saúde, no mundo corporativo não é diferente. Com a escalada da tecnologia, as empresas vêm aderindo a novos recursos e registrando um acúmulo de enormes volumes de dados. Uma disponibilidade de dados tamanha que possibilita a criação de um repositório rico com todo o histórico de operações, produtividade e mercado, e serve como insumo a processos avançados de análise e ampliação da vantagem competitiva.

Então, o que impede que as empresas tenham desempenhos significativamente melhores e superem a concorrência? A resposta está no fator menos tecnológico da equação: as pessoas. Para criar valor comercial, não basta que os dados existam e estejam disponíveis, é preciso equalizar tecnologia, talento e cultura analítica.

Isso porque os dados, ao mesmo tempo em que criam oportunidades de negócios, ampliam a complexidade e ruído, dificultando a aplicação na rotina diária. Portanto, da mesma forma que é essencial encontrar e investir na tecnologia certa, é preciso fomentar uma mudança de mindset rumo a uma cultura analítica, na qual as pessoas sejam ensinadas a descobrir, interpretar e utilizar dados para capturar insights, tomar decisões e resolver problemas reais de negócios.

 

A tecnologia

O alto volume e a complexidade dos dados demandam que as empresas adotem estruturas de tecnologias avançadas, repositórios de alto desempenho e suporte. Paralelamente, o processamento destas informações com foco em decisões comerciais e geração de valor exige integração, sistemas e a aplicação de modelos analíticos robustos.

Entre os quais, machine learning e modelagem matemática são essenciais para identificar tendências, padrões e gerar insights, além de realizar análises preditivas e análises prescritivas fundamentais para uma tomada de decisões cada vez mais analítica.

Ao implementar processos e soluções analíticas, as empresas conseguem ter mais qualidade e velocidade na tomada de decisão, inclusive em tempo real; desenvolvem estratégias mais assertivas, realmente centradas no consumidor; reduzem riscos operacionais e conseguem identificar e responder a tendências de mercado com mais agilidade.

 

A transformação da cultura

Para criar valor a partir de dados, no entanto, é essencial que as pessoas dentro das empresas adotem, além da tecnologia, uma nova mentalidade, que deixem de lado o empírico e reconheçam os dados como catalisadores de processos de tomada de decisão mais objetivos e eficientes.

Em um ambiente ideal em que a cultura analítica está presente, dados, insights, destaques, estatísticas e padrões são acessáveis de forma simples e compartilhados entre as equipes. Estabelecendo um processo quase natural, em que este tipo de recurso é utilizado para apoiar decisões e melhorar o desempenho e competitividade dos negócios.

A transformação cultural, no entanto, é um processo contínuo, que requer atenção e investimento em todos os níveis corporativos, principalmente entre as lideranças, que devem ser as primeiras a adotar, incentivar e defender a mudança de mindset rumo a uma cultura orientada pela análise.

Listamos seis fatores essenciais para o sucesso:
  1. Qualidade dos dados: o primeiro passo é disponibilizar dados limpos, precisos e confiáveis, e que reflitam as principais atividades de negócios. Isso fomentará a confiança e a adoção em decisões;
  2. Descentralização e democratização dos dados: de nada adianta um trabalho de limpeza e organização se os dados não tiverem acessíveis e compartilhados entre as áreas de negócio;
  3. Conscientização sobre os dados: o terceiro ponto consiste na criação de consciência sobre os dados disponíveis, para que eles passem a fazer parte da rotina de forma habitual e recorrente, independente da área ou função;
  4. Estabelecer objetivos claros: a empresa precisa definir e comunicar claramente suas metas comerciais, definindo métricas que facilitem o uso de dados e análises para uma tomada de decisão mais precisa e inteligente;
  5. Difusão de informações: criar fluxos de insights simples e interativos ou histórias de sucesso envolventes, e divulgá-las nos formatos e canais adequados é uma ótima maneira de atrair a atenção e o reconhecimento das pessoas sobre os impactos positivos do uso de dados;
  6. Canal aberto: uma cultura analítica deve estar aberta para feedbacks, ideias ou novas solicitações de relatórios, modelos ou visualizações, permitindo melhoria contínua das ferramentas e processos.

 

Ao fomentar uma mentalidade criativa e um ambiente que valorize a inovação e a quantificação do sucesso por meio de dados, a tendência é que as equipes passem a explorar, analisar e utilizar dados de forma nativa, tornando-se mais bem-sucedidas. Seja na identificação de oportunidades de negócios, projetos e iniciativas, ou em decisões mais inteligentes para a execução das estratégias corporativas, obtendo melhores resultados financeiros e mais competitividade empresarial, essencial para a longevidade de qualquer negócio.

E sua empresa, já deu os primeiros passos em direção à transição para uma nova maturidade e mentalidade analítica? Quanto dos insights coletados a partir da análise de dados guia sua tomada de decisão cotidiana? A UniSoma pode te ajudar nessa transformação. Entre em contato!

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