Das despesas do dia a dia a produtos de maior valor agregado: não há como negar que a maneira como consumidores compram está mudando. Se antes era preciso sair de casa, ir até uma loja para pesquisar sobre o produto para, então, tomar uma decisão de compra, hoje este processo está muito mais otimizado com a internet. A linha que separava o mundo online e off-line está se desfazendo.
Paralelamente, o varejo também vem se transformando e evoluindo rapidamente, buscando entender o comportamento dos seus públicos, antecipar necessidades e entregar a melhor oferta para a pessoa certa, no momento mais adequado a um custo compatível com o que ela pode pagar. Isso tudo só é possível porque a tecnologia tornou abundante um fator que influencia diretamente o mercado nos dias atuais: os dados, ou o big data.
Relatório Big Data
De acordo com o relatório da IDC (International Data Corporation), as receitas do mercado global de big data e analytics passaram os US$ 180 bilhões em 2019 – um crescimento de 50% em relação ao faturamento de 2015, que fechou em US$ 122 bilhões.
Analisar dados e extrair deles os melhores insights, a fim de desenhar estratégias de negócios e executar operações se tornou o novo pré-requisito para as empresas que desejam obter vantagem e prosperar diante de um mercado altamente competitivo. Marcas que têm acesso a dados de alta qualidade e são capazes de aprimorar seus usos e análises conseguem entregar aos seus clientes resultados acionáveis, gerando um valor sem precedentes.
É o analytics que viabiliza que varejistas cruzem dados e respondam a perguntas cruciais para o crescimento de seus negócios: quem são seus clientes? Como eles se comportam? O que os motiva a te visitar? Como direcioná-los? Qual a melhor composição de preços para os produtos?
Compreensão do cliente
O big data ajuda varejistas a entenderem as tendências do seu segmento de mercado e do comportamento de seus clientes de forma granular. Análises essenciais para identificar preferências, reduzir custos e direcionar esforços de investimentos. É um aprendizado quase em tempo real, que permite maior proatividade para atender às variadas demandas, criando um melhor entendimento do cliente e soluções de segmentação que geram valor e personalizam as comunicações.
Neste contexto, o comércio eletrônico e o comportamento digital do cliente são essenciais para o arsenal do varejista moderno, pois é no ambiente online que será possível captar grande parte dos dados a fim de aprimorar cada vez mais a experiência de compra. Análise de localização nas lojas físicas também podem ser usadas para entender melhor o comportamento e monitorar o tráfego do consumidor. Os resultados: uma personalização de oferta nunca vista antes, com alta precisão, além de otimização dos gastos com mídia, que garante a mensagem certa entregue ao cliente certo.
Gestão de inventário
Além de entender qual será a próxima tendência (seja ela sazonal ou não), é preciso estruturar toda cadeia de suprimentos para otimizar a produção, para que estoque esteja no lugar certo e os produtos, disponíveis no momento da demanda. Algoritmos de Inteligência Artificial e Machine Learning são os grandes aliados neste sentido, ao processar dados como o histórico de vendas, promoções, tendências, clima, entre outros, entregando padrões por meio da combinação e análise de centenas de variáveis e informações contextuais.
Como resultado, varejistas conseguem tomar melhores decisões quanto à gestão de inventário, com muito mais precisão, antecipando demandas e otimizando os processos produtivos, ao mesmo tempo em que reduzem os riscos financeiros.
Otimização de preços
Montar uma estratégia de precificação de forma a ampliar a lucratividade do negócio é essencial para a longevidade de qualquer operação. Isso é possível por meio da análise das variáveis corretas, como tipo de produto, segmento, desconto, elasticidade de preços, métricas de concorrentes, entre outras. Aliar tecnologias a este processo é um diferencial que viabiliza a implementação de preços dinâmicos, recompensando clientes por fidelidade à marca ou ajustando preços com base em surtos de demanda ou oferta, por exemplo.
Outras abordagens do varejo baseadas em análise de dados incluem:
- Estabelecer o custo de aquisição e valor do tempo de vida do cliente, para identificar clientes que precisam ser segmentados ou reativados;
- Criar personas exclusivas de clientes e sugerir recomendações de produtos mais relevantes;
- Identificar comportamentos anteriores e analisar possíveis produtos com maior probabilidade de compra.
Os consumidores de hoje estão mais informados e exigentes do que nunca, o que coloca aos varejistas o desafio de criar novas experiências para não só estabelecer, como nutrir o engajamento e a lealdade ao longo do tempo. O varejo de hoje é sobre personalização. E isso não é possível sem a análise de dados para conhecer os anseios atuais latentes e futuros, e entregar ofertas específicas aos clientes. O quanto antes as empresas se conscientizarem e adotarem maneiras otimizadas de analisar os dados de seus clientes, maiores suas chances de sucesso. De que forma seu varejo vem gerenciando essas mudanças e lidando com a transformação digital?
O desafio é grande, mas você não precisa lidar com ele sozinho. Com a expertise da UniSoma, obter insights valiosos sobre suas operações, seus clientes e suas estratégias de marketing é muito mais acessível do que você imagina.