Para desenvolver novas soluções e negócios disruptivos, as tecnologias emergentes precisam se inspirar na maior quantidade de informações possíveis. Por outro lado, a proliferação de dados, quando não tratados da maneira adequada, acaba gerando as oportunidades ideais para fraudadores.
Como forma de equilibrar essa equação, as autoridades têm buscado desenvolver regras e padrões seguros de conduta para empresas de todos os setores. Assim, surgiram a GPDR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), na Europa, e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), no Brasil.
Visto que a pandemia acelerou a digitalização e o home office, as empresas brasileiras vivem um momento decisivo em relação à segurança de dados: uma das principais preocupações atuais é o aumento dos números de casos de vazamentos. De acordo com uma pesquisa da empresa de segurança Check Point Software Technologies, os ataques aumentaram 50% no segundo semestre de 2020, em relação a 2019. Além disso, um relatório do banco suíço Julius Baer, mostrou que em 2021 os golpes podem causar prejuízos de US$ 6 trilhões à economia global. É provável que no Brasil esta soma chegue a US$ 7 milhões, segundo a plataforma Statista.
Semelhantemente, outro foco de atenção foi a aproximação do período de penalidades previstas na LGPD. Com toda a certeza, a chegada de normatizações como a LGPD foi fundamental, pois regularizou acessos e a proteção dos dados não autorizados. Sendo assim, as informações passaram filtradas de uma forma adequada e tratadas de acordo com critérios de privacidade e responsabilidade. Apesar de já estar em vigor desde setembro de 2020, a nova legislação determinou o início da aplicação de multas somente a partir de 1º de agosto deste ano.
Segurança de Dados
LGPD, aceleração digital, aumento de ciberataques e vazamento de dados são alguns dos pontos que nos levam a entender que o momento é propício para as organizações terem um cuidado ainda maior com a segurança e governança dos dados. A seguir trago pontos que entendo que sejam sensíveis nesse processo.
Criação da cultura de segurança e informação
Sem dúvida, independentemente destes fatores externos, como ataques digitais ou as sanções em decorrência da LGPD, acredito que uma das primeiras preocupações das empresas deve ser com a criação de uma política de acesso e segurança. Ou seja, um trabalho voltado para conscientização de pessoas dentro do seu time.
A partir daí, mais do que compartilhá-la com as equipes, é preciso garantir seu entendimento e atualização constante, pois sabemos que a gestão de dados precisa ser um processo contínuo e depende diretamente de pessoas para que a governança faça parte de todo seu processo de vida.
Sob este ponto de vista, a UniSoma já estava trabalhando antes mesmo da LGPD e da chegada da pandemia. Em princípio, uma das maiores preocupações da empresa é o cuidado nos acessos aos dados e na sua rastreabilidade. Desta forma, a melhoria das ferramentas e processos está em desenvolvimento contínuo. Você pode conhecer mais sobre nossa atuação nesse post.
Segurança de Dados e Pandemia
Com a chegada da pandemia e a mudança de trabalho para um modelo por vezes híbrido, em que o Home Office foi se consolidando, os times de tecnologia precisam se movimentar – e com agilidade. Com o propósito de garantir segurança mesmo à distância, é fundamental estabelecer uma cultura de cuidado com os dados no dia a dia dos colaboradores, além de atuar de modo preventivo e olhando atentamente para a conexão em que eles utilizam a VPN (Rede privada virtual), por exemplo.
Além disso, em virtude do risco, é necessário proteger os computadores que estão sendo utilizados para acesso a essa rede com encriptação do acesso e dos dados. Ademais, o usuário não deve ter acesso a todos os dados, antes da liberação. Mas, os dados precisam ser filtrados e liberados de acordo com a necessidade de cada projeto. Assim, a corporação consegue oferecer tanto a conexão quanto a disponibilização dos dados de forma segura. É o que temos feito na nossa empresa e temos alcançado ótimos resultados.
Outras medidas básicas condicionantes para uma boa estrutura de segurança são:
. Trabalhar sempre com softwares originais e manter os softwares utilizados atualizados;
. Utilizar um sistema de criptografia nos computadores locais;
. Sempre atualizar as senhas dos programas utilizados;
. Monitorar o Firewall (bloqueando portas e acessos indevidos);
. Nunca disponibilizar dados confidenciais sem autorização.
Como a UniSoma tem trabalhado
Para desenvolver projetos baseados em inteligência artificia a clientes de diferentes segmentos, a UniSoma precisou se antecipar: uma vez que este tipo de entrega está diretamente relacionada ao uso de dados pessoais, a empresa precisa estar em perfeita conformidade com a lei.
Com o intuito de superar o desafio da segurança, a UniSoma tomou providências para assegurar um completo processo de Accountability. Toda a operação está permeada por sistemas de validação e monitoramento que garantem aos modelos acompanharem as oscilações do negócio.
Em outras palavras, a preocupação com a governança dos dados do cliente é uma das missões da nossa área de Data Science. Já que o processamento de grandes volumes de dados para coleta de insights será uma necessidade cada vez maior, fazer isso com segurança é primordial.
Conte com a UniSoma
A hora ‘H’ da segurança de dados também é a hora ‘H’ das oportunidades de crescimento. Só que é preciso contar com o parceiro e negócios qualificado para dar respaldo e suporte analítico de forma consistente e segura. Conte com a experiência e a eficiência da UniSoma: conheça mais sobre nossa política de segurança de dados e saiba como podemos ajudar sua empresa.
Wesley Cesario é Analista de Infraestrutura na UniSoma (Graduado em Redes de Computadores e Pós-Graduado em Gestão de Tecnologia da Informação)