Como acontece em todos os anos, a consultoria Gartner publicou sua lista com as 10 principais tendências em tecnologia para 2025, sinalizando os rumos para inovação e estratégia no mundo dos negócios. O avanço e os desdobramentos da inteligência artificial (IA) estão no centro do debate, mas uma boa diversidade de temas também ganha destaque.
Entre eles, a governança tecnológica, a sustentabilidade, e a segurança da informação — temas que convergem para questões críticas nas organizações atuais. As 10 tendências identificados pelo Gartner para 2025 são:
- Agentes inteligentes em inteligência artificial
- Plataformas de governança de inteligência artificial
- Segurança de desinformação
- Criptografia pós-computação quântica
- Inteligência invisível
- Computação com consumo eficiente de energia
- Computação híbrida
- Computação espacial
- Robôs polifuncionais
- Aprimoramento neurológico
Essas tendências não apenas apontam caminhos para o futuro, mas também reforçam a importância de avaliar o contexto e a maturidade tecnológica de cada empresa. A seguir, selecionamos e comentamos algumas das principais tendências do Gartner, com foco naquelas alinhadas ao negócio da UniSoma, como IA, ESG, segurança da informação e inovação.
Índice:
- Agentes inteligentes em IA
- Plataformas de governança para a inteligência artificial
- Segurança de desinformação
- Criptografia pós-computação quântica
- Computação “verde”, com consumo eficiente de energia
- UniSoma: ajudando as empresas a caminharem no presente com olhar no futuro
O que observamos com relação às tendências em tecnologia
1) Agentes inteligentes em IA
Os sistemas de IA estão ganhando autonomia, o que pode impulsionar a automação de tarefas e a produtividade no local de trabalho.
Se, na fase inicial da IA, essas inteligências generativas desempenhavam tarefas a partir de prompts (comandos), a expectativa é que elas passem a se comportar como agentes inteligentes, ou seja, que se tornem capazes de desempenhar funções com mais autonomia para resolver problemas complexos.
De acordo com o Gartner, até 2028, 33% das aplicações de software corporativo devem incluir esse tipo mais avançado de IA — em 2024, apenas 1% das aplicações contavam com esse tipo de tecnologia. Isso deve permitir que 15% das decisões tomadas no ambiente profissional sejam automatizadas.
Essa transformação redefine o papel da força de trabalho virtual, reduzindo a sobrecarga das equipes humanas.
2) Plataformas de governança para a inteligência artificial
Se, por um lado, a IA permite acelerar processos, reduzir a carga de trabalho humana e atingir metas e objetivos com mais eficiência; por outro, é necessário ter um olhar para as questões éticas que permeiam as relações profissionais.
Assim, surge como tendência a criação de soluções tecnológicas que permitam às organizações gerenciarem o desempenho legal, ético e operacional de seus sistemas de IA.
As vantagens desse tipo de solução são criar, gerenciar e aplicar políticas que garantam o uso responsável da IA, incluindo explicações a respeito de como os sistemas de IA funcionam e maior transparência para a construção de confiança e responsabilidade.
No entanto, o Gartner alerta: as diretrizes de IA variam entre regiões e setores. Isso dificulta o estabelecimento de práticas consistentes de governança.
3) Segurança de desinformação
É isso mesmo. Embora a segurança da informação seja um dos temas mais sensíveis quando se fala em tecnologia, o Gartner destaca como uma das tendências para 2025 a emergente “segurança da desinformação”.
O objetivo dessa nova abordagem é evitar fraudes e proteger identidades, utilizando ferramentas que ajudam a verificar quem realmente está acessando sistemas, identificar riscos, e ajustar os níveis de confiança de acordo com cada situação.
Para funcionar, esse tipo de tecnologia requer uma abordagem de atualização constante de equipes, com acesso a aprendizado adaptável e multicamadas.
Sabe-se que as ferramentas de IA e machine learning não apenas capacitam organizações a automatizar seus processos. Infelizmente, nas mãos erradas, a tecnologia também empodera pessoas mal-intencionadas com ferramentas poderosas para criar conteúdo que abastece campanhas de desinformação.
Por isso, o olhar atento para a segurança que combate a desinformação surge como uma forte tendência. A expectativa é que, até 2028, 50% das empresas adotem tecnologias para enfrentar a desinformação.
4) Criptografia pós-computação quântica
Com a popularização da computação quântica, novos desafios relacionados à segurança da informação surgirão. Por isso, uma das tendências apontadas pelo Gartner é a criptografia neste novo cenário, com riscos desconhecidos e que não podem ser enfrentados pela criptografia atual.
A expectativa é que a computação quântica faça com que a criptografia atual seja considerada insegura até 2029 e obsoleta até 2034. Para resistir a ataques de computadores “clássicos” e quânticos, as organizações devem fazer a transição para a criptografia pós-computação quântica (PQC).
5) Computação “verde”, com consumo eficiente de energia
Reduzir a pegada de carbono da tecnologia é um dos grandes desafios em tempos de mudanças climáticas e do forte apelo de temas como sustentabilidade e ESG nas empresas.
Afinal, há um paradoxo: o aumento de tecnologias de computação intensiva, como IA, demanda mais recursos naturais. Com os crescentes requisitos de sustentabilidade, porém, há um forte movimento em prol da computação com eficiência energética, com novas tecnologias e aplicativos capazes de reduzir o consumo de energia na TI.
Também conhecida como “computação verde”, a nova iniciativa inclui táticas como a adoção de energia limpa para uso em suas operações, ou, ainda, a mudança para hardwares mais eficientes energeticamente. Assim, o consumo se torna mais racional e menos prejudicial ao meio ambiente.
O Gartner traz quatro dicas para começar a tornar a computação mais “verde”:
- Refine o uso do hardware existente para eficiência, otimize algoritmos e representações de dados e aproveite fontes de energia mais verdes;
- Substitua hardware antigo e ineficiente;
- Troque processadores de uso geral por unidades de processamento gráfico (GPUs) ou matrizes de portas programáveis em campo (FPGAs);
- Adote plataformas e arquiteturas de computação emergentes, como sistemas neuromórficos ou sistemas ópticos (quando eles se tornarem maduros para isso).
UniSoma: ajudando as empresas a caminharem no presente com olhar no futuro
Todos os anos, o Gartner publica sua lista com as principais tendências em tecnologia. Mas é importante dizer que essas “previsões” não se restringem apenas ao ano seguinte, e sim a um período de vários anos nos quais a evolução tecnológica é inevitável e os caminhos contêm bifurcações.
Além disso, é importante que cada empresa avalie o seu contexto e procure analisar se o caminho indicado pela consultoria faz sentido em relação aos objetivos do seu negócio neste momento. Também devem ser consideradas questões como a maturidade da jornada analítica e do uso de IA em cada organização.
Para ajudar nessa missão de compreender o cenário em que sua empresa está inserida, o momento atual do negócio e qual a maturidade da organização, é sempre importante contar com um parceiro que possa dar o devido suporte. A UniSoma é uma empresa com 40 anos de atuação no mercado de tecnologia, e que está sempre atualizada com as principais tendências e mudanças do setor.
A partir de um atendimento personalizado para cada cliente, a UniSoma oferece produtos digitais desenvolvidos com base em inteligência artificial, machine learning e advanced analytics. São soluções inovadoras voltadas para previsão de demanda, planejamento integrado e diversas outras necessidades, em setores como supply chain, agronegócio, educação, inteligência de mercado e outros.
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