Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning, Automatização de Processos, Cloud Computing, IoT, Mobile, Realidade Virtual. São inúmeras as tecnologias e possibilidades que emergiram com o contexto de transformação digital e Indústria 4.0. Ainda assim, quando paramos para refletir sobre as complexidades inerentes a este momento, uma conclusão tende a ser unanimidade: a dificuldade não consiste apenas na adoção de novas tecnologias, mas está relacionada às pessoas e a forma como elas estão lidando com as mudanças de paradigmas.
O simples fato de incorporar novos sistemas, tecnologias e processos em uma estrutura corporativa não é capaz de agregar valor isoladamente, a menos que venha acompanhado de dedicação e investimento de tempo e recursos para, de maneira conjunta, transformar a cultura que permeia o ambiente e o mindset das pessoas.
O filósofo renascentista Maquiavel já falava sobre isso há mais de 500 anos, em sua obra “O Príncipe”. Segundo ele, “nada mais difícil de manejar, mais perigoso de conduzir ou de mais incerto sucesso do que liderar a introdução de uma nova ordem de coisas, pois a inovação tem, como inimigos, todos aqueles que prosperam sob as condições antigas”. E é exatamente isso que estamos testemunhando: não importa o quanto a tecnologia traga melhorias, muitas pessoas simplesmente não vão gostar. A introdução de inovações gera resistência e requer uma mobilização para estabelecer novos comportamentos e abordagens, visando à evolução da cultura organizacional e uma reorganização das relações humanas e, possivelmente, de algumas interações.
Tecnologia, Negócios e Pessoas
A real transformação digital acontece na interseção entre tecnologia, negócios e, principalmente, pessoas. Isso acontece a partir do momento em que as organizações se tornam capazes de efetivamente usar os dados originados por uma tecnologia para operacionalizar mudanças dinâmicas e desenvolver novos modelos de negócios, suportadas por times preparados, capazes de reconhecer e agregar valor às mudanças.
O desafio está em nutrir uma nova estrutura organizacional apoiada na colaboração, flexibilidade e agilidade. Ao contrário de hierarquias rígidas como se via há alguns anos, a tendência se volta à formação de equipes multifuncionais e autônomas com foco no cliente, além de forte promoção à cultura de inovação e de melhoria contínua, a partir do incentivo à experimentação e à tomada de riscos.
Foco no cliente com inteligência
Se, por um lado, há pessoas dentro das empresas sendo demandadas por novos comportamentos diante dos novos modelos de negócio inerentes ao contexto atual, por outro lado temos pessoas como consumidoras dos novos produtos que são lançados diariamente no mercado. Lados humanos diante da transformação digital.
Entender as necessidades, desejos, melhorar a experiência do cliente e fidelizá-lo é a ordem do dia. A grande questão é como fazer isso de forma eficiente? E a resposta se volta para a tecnologia, mas, novamente, ela não age sozinha. É preciso compor uma estratégia digital e lançar mão das ferramentas mais adequadas. E o segredo para isso está na escolha da ferramenta de analytics adequada para cada situação, capaz de analisar grandes volumes de dados, e trazer valor para as empresas, como:
- Identificar perfis, padrões e comportamentos de consumo
- Analisar o passado e identificar tendências
- Analisar a concorrência e o mercado
- Mapear o comportamento digital
- Analisar o desempenho de campanhas de marketing digital
A partir de modelagem matemática e otimização, uma ferramenta analítica é capaz de cruzar os dados, identificar convergências, riscos e oportunidades, interpretar cenários e fornecer insights valiosos para a tomada de decisão – a ser executada, em última instância, por um ser humano.
Futuro
O capital humano se mantém como o ativo mais importante e valioso das empresas. Por mais avançadas que sejam as tecnologia e sistemas, as pessoas seguem responsáveis por fazer a diferença, ainda que “terceirizem” parte do trabalho analítico para as tecnologias, passando a atuar de forma cada vez mais estratégica e inteligente.
Pessoas, dados e tecnologia trouxeram as empresas até os dias de hoje, mas uma cultura organizacional estruturada voltada para a inovação e centrada no cliente é que vai fornecer vantagem competitiva e fazer a diferença daqui para frente. A UniSoma está preparada para dar todo o suporte em soluções de advanced analytics para endereçar seus desafios operacionais, para que suas equipes trabalhem de maneira mais eficiente e assertiva. Entre em contato para entender como podemos agregar mais valor ao seu negócio e às suas pessoas.