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Eventos climáticos como as secas, chuvas em excesso e enchentes, entre outros, sempre existiram. No entanto, sua frequência e intensidade têm aumentado significativamente, associados a fenômenos como El Niño e às mudanças climáticas alertadas pelos cientistas — e observadas globalmente. E esses eventos estão causando enormes prejuízos a diversos setores, especialmente o agronegócio.

 

Recentemente, o Rio Grande do Sul se tornou um exemplo claro de como eventos climáticos severos podem afetar a produção agrícola. O estado, um dos líderes do setor no Brasil, vem sofrendo impactos com uma série de eventos climáticos nos últimos meses, culminando na maior enchente da história da região em maio de 2024 — superando as famosas cheias de 1941.

 

Esse impacto é sentido especialmente na produção de arroz e na criação de gado, áreas em que o Rio Grande do Sul se destaca. Mas os efeitos se estendem para todo o agronegócio e vão muito além do Mampituba (rio que separa o estado do restante do País): tanto nas demais regiões do Brasil quanto nas nações para as quais o RS exporta seus produtos, o impacto econômico é inevitável.

 

Neste artigo, vamos entender melhor as consequências dos eventos climáticos pelo mundo e entender como é possível minimizar perdas por meio de um planejamento baseado em melhores previsões e cenários otimizados — com apoio da tecnologia e IA!

 

Como os eventos climáticos vêm impactando países mundo afora?

 

Uma reportagem da BBC Brasil destaca que os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul serão mais significativos para a economia brasileira do que os impactos do Furacão Katrina (que atingiu Nova Orleans, em 2005) foram para os Estados Unidos. A economia gaúcha corresponde a 6,5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, enquanto a Louisiana representa 1% da economia americana”, revela a matéria.

 

No âmbito local, o crescimento econômico do estado para 2024 estava previsto em 3,5%. Após as enchentes, economistas apontam que a economia gaúcha deve ter uma retração de 2% neste ano.

 

Mas não é só no Sul do Brasil que esses eventos vêm ocorrendo, o que já torna possível pensar em um “novo normal” em questões climáticas. As regiões Sudeste e Centro-Oeste vêm sofrendo com ondas de calor extremo desde 2023. Embora estejam também associadas ao El Niño, os recordes de temperatura são atribuídos por especialistas às mudanças climáticas.

 

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a quantidade de eventos climáticos extremos vem aumentando no Brasil desde os anos 1960. “Entre 1991 e 2000, as anomalias positivas de temperatura máxima não passavam de cerca de 1,5°C. Porém, atingiram 3°C em alguns locais para o período de 2011 a 2020, especialmente na região Nordeste e proximidades”, informa o órgão.

 

No que se refere às chuvas, como as que causaram as enchentes no Rio Grande do Sul, o Inpe também observa mudanças nos padrões climáticos. E o aumento significativo nas precipitações e os casos de enchentes não são exclusividade dos gaúchos: outros países vêm passando por enchentes avassaladoras, como se vê nesta reportagem da Deutsche Welle.

 

Diante desse cenário global, fica a pergunta: é possível planejar o agronegócio de forma a considerar esses eventos extremos e preparar as empresas para uma rápida reação? A resposta é “sim”. Isso está na adoção de ferramentas avançadas em tecnologia baseada em IA, algo que precisa cada vez mais estar no radar das organizações.

 

De que forma a tecnologia dá suporte ao agronegócio para lidar com as mudanças climáticas?

A tecnologia é aliada fundamental em meio à era das mudanças climáticas, que devem alterar significativamente a forma como as pessoas vivem e como as empresas atuam. Já existem soluções inovadoras prontas para serem implementadas: tecnologias preditivas, que permitem antecipar eventos, e também ferramentas focadas no replanejamento das ações quando algum problema mais grave ocorre.

 

Entre as soluções mais promissoras estão as ferramentas de modelagem analítica baseadas em IA, que combinam dados, informações e variáveis para simular cenários diversos, permitindo que as empresas identifiquem o caminho mais eficaz a seguir.

 

Além disso, as soluções de detecção de riscos, impulsionadas por algoritmos de advanced analytics, também baseadas em IA, especialmente aqueles que empregam técnicas de machine learning, capacitam os profissionais a identificar padrões sutis e a antecipar possíveis crises antes mesmo que ocorram.

 

Em acréscimo, as tecnologias baseadas em inteligência artificial (IA) emergem como um recurso transformador, abrangendo uma ampla gama de aplicações no agronegócio. Desde a otimização do planejamento da colheita, transporte e armazenamento, até a alocação eficiente de recursos humanos e ativos, a IA está revolucionando a maneira como as operações agrícolas são gerenciadas.

 

Ferramentas analíticas baseadas em inteligência artificial permitem testar teorias e preparar as empresas para diversos cenários – mesmo aqueles não mapeados nos históricos –, dando agilidade às tomadas de decisão e contribuindo para que sejam executadas no tempo correto.

 

As soluções da UniSoma para apoiar o agronegócio

A UniSoma conta com soluções que podem apoiar setores variados em diferentes contextos, incluindo as questões climáticas. Conheça algumas das principais tecnologias desenvolvidas pela empresa que podem ser usadas no agronegócio — e em organizações que dependem desse setor.

 

Previsão de demanda e de oferta

Novas técnicas como o machine learning vêm sendo implementadas nos algoritmos preditivos, permitindo realizar previsões baseadas em diferentes variáveis, inclusive considerando a colaboração humana para trazer mais aderência nas previsões e assertividade nas decisões.

 

No agronegócio, essa solução da UniSoma baseada em inteligência artificial pode ajudar a usar os recursos naturais com mais embasamento, evitando desperdícios. Isso traz menos impactos ambientais e auxilia na redução de estoques.

 

Os modelos podem ser ajustados para fazer previsões de demanda de determinado item ou matéria-prima, assim como também podem prever a disponibilidade de oferta de um insumo por período, o que é fundamental para o melhor planejamento da cadeia de suprimentos.

 

Prognos

Prognos é uma ferramenta de previsão de demanda colaborativa da UniSoma que condensa uma série de funcionalidades em uma solução flexível, inteligente e intuitiva. O produto foi elaborado a partir de todo o conhecimento adquirido pela empresa ao longo dos anos e tem a capacidade de atender organizações de diferentes segmentos (inclusive do agronegócio) a um custo acessível.

 

Planejamento integrado

A cadeia de suprimentos de cada empresa é única. São inúmeras variáveis, restrições, regras de negócio e objetivos que acaba sendo impossível fazer o planejamento integrado de forma analítica sem o uso de uma ferramenta específica, ainda mais quando as perspectivas são tão voláteis, como no segmento agronegócio.

 

A inteligência artificial impulsionada por modelagem matemática e algoritmos de advanced analytics amplia a capacidade humana de tomada de decisões, conseguindo analisar rapidamente diversos cenários — o que traze melhores resultados.

 

Quer saber mais sobre as soluções da UniSoma para ajudar no planejamento do agronegócio? Entre em contato conosco!

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