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Criar um planejamento estratégico e orçamentário é sempre um desafio e tanto para empresas de todos os setores. É necessário levar em consideração uma série de fatores, ter dados atualizados e relevantes à disposição e entender as minúcias do cenário em que a organização está inserida para garantir a máxima eficiência, lucratividade e sustentabilidade. Afinal, quem não quer conquistar bons resultados?

 

No último quadrimestre, principalmente entre os meses de setembro e outubro, chega o momento de as empresas definirem os detalhes que integrarão seu planejamento orçamentário: quanto disponibilizar de verba para determinado projeto, qual a projeção de entrada e saída de recursos (inclusive por áreas) e quais metas devem ser atingidas. Essas são apenas algumas das questões que devem ser respondidas com a máxima precisão possível para que a organização alcance seus objetivos a curto, médio e até mesmo longo prazo.

 

E, cada vez mais, tecnologias e metodologias como a inteligência artificial (IA) fazem parte deste cenário. E não se trata de mera opinião ou palpite: assim como o inglês no currículo já deixou de ser um diferencial para se tornar obrigatório a qualquer profissional, o uso da IA também se impõe como uma necessidade para as organizações que querem alcançar os melhores resultados — e tudo começa com um bom planejamento orçamentário que inclua o uso da tecnologia nos investimentos a serem realizados em 2025!

 

Para elaborar este artigo, conversamos com o Diretor Comercial da UniSoma, Luciano Moura. Ele traz alguns insights de quem vive a IA no dia a dia e destaca a importância de as organizações desenvolverem a maturidade e adquirirem o conhecimento necessário para avançarem em sua jornada analítica.

Índice:

  1. Por que incluir investimentos em IA no planejamento orçamentário e estratégico de 2025?
  2. Mas o que ainda impede as empresas de adotar a IA na sua rotina?
  3. Benefícios de usar a inteligência artificial nas empresas
  4. O futuro está logo ali — e a IA é uma aliada!

Por que incluir investimentos em IA no planejamento orçamentário e estratégico de 2025?

 

O nível de maturidade de grande parte das empresas no uso da inteligência artificial e de soluções preditivas ou analíticas ainda é baixo, e pouco a pouco uma verdade começa a se consolidar no mercado: aquelas que ainda nem começaram sua jornada analítica estão atrasadas em relação à concorrência.

 

“As empresas que não adotaram alguma vertente de IA já estão perdendo. Estão atrasadas. São poucas empresas que têm maturidade alta nisso, mas também são poucas aquelas que ainda não deram os primeiros passos”, acredita o Diretor Comercial da UniSoma, Luciano Moura.

 

 

Para Luciano, algumas análises são viáveis apenas com suporte de ferramentas computacionais. Embora a inteligência de mercado, que envolve o estudo  dos movimentos dos concorrentes, já esteja difundida e sirva de base para decisões estratégicas, a crescente complexidade do mercado exige cada vez mais o uso de tecnologia avançada.

 

Uma das evoluções da inteligência de mercado é a análise do comportamento do consumidor. “É realmente um estudo que você só consegue fazer com uma metodologia computacional, como a IA. E isso é feito com base em dados estruturados e não estruturados. A partir daí, é possível dizer para onde a sua demanda está indo”, avalia.

 

Por um lado, a previsão de demanda é algo que sempre existiu, inclusive com metodologias científicas que dão suporte a essas análises. A grande novidade são as metodologias de algoritmos, que analisam em tempo real o que está acontecendo no mercado e, a partir daí, dão o embasamento necessário para que as empresas saibam redirecionar dinamicamente sua rota de atuação.

 

Ainda que uma empresa faça um planejamento com previsão de demanda para semanas ou até mesmo meses à frente, variáveis podem surgir no caminho. “Imagine uma empresa suscetível às condições climáticas, que podem ser afetadas caso surja uma inesperada onda de calor ou de frio. É possível fazer esse tipo de análise a partir do próprio comportamento do consumidor. As empresas deveriam fazer mais isso, agora que temos tecnologia disponível”, alerta Luciano.

Mas o que ainda impede as empresas de adotar a IA na sua rotina?

 

Para Luciano, dois fatores ainda impedem que muitas empresas alcancem bons resultados com a IA e as soluções analíticas. São eles:

1)      Maturidade

Em sua jornada analítica, muitas empresas já estão avançando na implementação de algoritmos para melhorar a tomada de decisão. Para alcançar essa maturidade, foi preciso atravessar um caminho árduo ao longo dos anos, com a coleta de dados corretos para fazer as análises necessárias.

 

“Se você não tem os comportamentos do passado devidamente guardados de forma que permita fazer um cruzamento com o cenário atual, as respostas não serão as mais fidedignas, mesmo usando boas soluções analíticas”, entende Luciano.

 

Alcançar essa maturidade analítica é essencial. No entanto, é um processo que ainda está em andamento para a maioria das empresas. Embora já se fale bastante sobre previsão de demanda e automação de processos, a implementação prática desses avanços ainda exige tempo e estrutura. “Mesmo as empresas mais avançadas estão apenas na metade dessa jornada”, pondera Luciano.

 

2)      Conhecimento

Para Luciano, somente agora o público passou a ter uma compreensão mais clara do potencial da inteligência artificial. Ainda assim, é importante reconhecer que ainda existem muitos equívocos sobre o que a IA realmente é e o que ela é capaz de fazer.

 

“Estou começando a ver aplicações que são verdadeiramente interessantes agora. Isso se deve ao fato de que a diferença entre humanos e máquinas diminuiu significativamente com o advento de tecnologias como o GPT. Anteriormente, as máquinas não utilizavam linguagem natural; elas não operavam de maneira contextual. Hoje, no entanto, conseguimos estabelecer um diálogo”, acredita.

 

No passado, a IA era pouco acessível ao público em geral e pouco democrática. E, nisso, havia aspectos tanto positivos quanto negativos. “Por um lado, evitavam-se muitos dos mal-entendidos que vemos hoje; por outro, os projetos demandavam anos de desenvolvimento, altos investimentos e longos períodos até se obter um retorno”, analisa.

 

Hoje, a realidade é diferente. Mesmo que algumas empresas ainda estejam mais atrasadas que outras, é muito mais fácil implementar um projeto de IA do que era anteriormente. Além disso, o retorno sobre o investimento é mais rápido, com projetos mais curtos que resultam em maior lucratividade e produtividade.

Benefícios de usar a inteligência artificial nas empresas

 

Luciano Moura nos ajuda a listar algumas das principais vantagens de investir na IA e de incluir essa previsão no planejamento orçamentário e estratégico das empresas.

·         Antecipação de acontecimentos futuros

A IA utiliza modelos preditivos para analisar dados históricos e identificar padrões. Isso permite que as empresas antecipem demandas, flutuações de mercado e, até mesmo, interrupções na cadeia de suprimentos. Com essas previsões, é possível tomar decisões proativas para minimizar impactos negativos ou maximizar oportunidades —como ajustar a produção antes de uma alta demanda esperada ou realocar recursos em resposta a mudanças de mercado.

·         Melhores políticas de ação

A inteligência artificial pode avaliar múltiplos cenários e simular os resultados de diferentes estratégias. Assim, as empresas conseguem identificar a melhor política de ação. Isso é particularmente útil para o desenvolvimento de um planejamento de longo prazo, no qual decisões podem ser otimizadas a partir de fatores como custos, tempo, recursos disponíveis e riscos potenciais.

·         Correções mais rápidas

Com algoritmos de detecção de anomalias, a IA pode monitorar operações em tempo real e identificar problemas ou falhas antes que eles se agravem. Isso permite que as empresas atuem rapidamente para corrigir desvios e evita períodos prolongados de inatividade — o que minimiza custos associados a reparos ou perda de produtividade.

·         Giro de estoque

A IA também otimiza o gerenciamento de inventário e prevê a demanda de produtos com maior precisão. Ao ajustar os níveis de estoque com base em previsões de vendas, as empresas podem evitar excesso de estoque ou falta de produtos. Assim, conseguem uma maior rotatividade de estoque e menor capital imobilizado.

 

·         Menos rupturas de atendimento

Ao usar a IA para prever demandas e gerenciar estoques, as empresas garantem a disponibilidade de produtos no tempo certo e no local exato. Assim, o risco de rupturas de atendimento é minimizado, o que assegura a satisfação do cliente.

·         Investimento no mercado correto

A análise de grandes volumes de dados de mercado, comportamento do consumidor e tendências econômicas permite que a IA identifique mercados com maior potencial de crescimento. Com essas informações, as empresas podem direcionar investimentos de forma mais eficaz e explorar oportunidades antes dos concorrentes.

·         Compreensão do momento correto de parar uma máquina

A manutenção preditiva, alimentada pela inteligência artificial, usa dados de sensores em máquinas para prever falhas antes que elas ocorram, considerando as condições específicas em que o maquinário está submetido. Isso permite que as empresas programem paradas de manutenção no momento ideal. Assim, evitam paradas inesperadas e prolongadas que podem afetar a produção.

·         Tomada de decisão mais qualificada sobre abertura e fechamento de unidades

A IA pode analisar dados econômicos, de mercado e de operação para prever quando a demanda irá justificar a expansão da capacidade de produção. Isso ajuda as empresas a tomar decisões embasadas a respeito de quando é o momento certo para investir em novas instalações. Ou, até mesmo, de reduzir investimentos e recuar estrategicamente.

·         Melhores formas de vender e entregar em curtíssimo prazo a custo mínimo

Otimizar a logística e o planejamento de rotas é mais um dos benefícios da IA no planejamento das empresas. A inteligência artificial ajuda a determinar a forma mais eficiente de entregar produtos a partir de fatores como custos de transporte, prazos de entrega e níveis de estoque.

·         Avaliação de movimentos estratégicos da concorrência

E se um concorrente abrir uma fábrica ao lado da sua? A IA também pode ajudar a avaliar os impactos de movimentos estratégicos dos concorrentes e sugerir respostas adequadas. Por exemplo, ao modelar cenários de competição, a inteligência artificial identifica oportunidades para melhorar a eficiência operacional ou ajustar preços de forma que a sua empresa mantenha a competitividade.

·         Entendimento de como ganhar da concorrência

Com análise de dados competitivos e insights de mercado, a IA ajuda as empresas a identificarem pontos fortes e fracos dos concorrentes e a desenvolver estratégias para superá-los, seja por meio de inovação de produtos, melhoria de processos ou estratégias de marketing.

·         Compreensão de como conhecer o consumidor

A IA analisa dados de comportamento do consumidor, histórico de compras e interações em mídias sociais para criar perfis detalhados de clientes e prever suas necessidades e preferências. Isso permite uma personalização de marketing mais eficaz e o desenvolvimento de produtos que atendam melhor às expectativas do consumidor.

·         Qualificação do fluxo de produtos na cadeia

A cadeia de suprimentos também pode ser otimizada de diversas formas: desde a aquisição de matérias-primas até a entrega do produto final. Assim, a coordenação entre fornecedores, fabricantes e distribuidores ganha qualidade. Isso garante que o produto flua de maneira eficiente e sem interrupções nos pontos mais estratégicos.

·         Redução de capital imobilizado

A partir de análises preditivas, as empresas podem aprender a manter apenas os produtos que têm maior probabilidade de venda em estoque. Isso reduz o chamado capital imobilizado, minimizando perdas com produtos obsoletos ou encalhados.

·         Produção de acordo com a demanda

A IA pode prever a demanda com base em tendências de mercado e comportamento do consumidor. Dessa forma, as empresas conseguem ajustar sua produção de acordo com a demanda real, o que evita excesso de produção e reduz custos operacionais.

 

O futuro está logo ali — e a IA é uma aliada!

 

Todos os benefícios listados acima demonstram como a inteligência artificial pode ser uma ferramenta poderosa para o planejamento e tomada de decisão nas empresas ao proporcionar uma vantagem competitiva significativa em um mercado cada vez mais dinâmico e complexo.

 

É como dissemos lá no começo do texto: usar a inteligência artificial já deixou de ser um “diferencial”. Isso é algo que todas as empresas precisam fazer para se manterem competitivas no mercado.

 

E a boa notícia é que ainda dá tempo de desenvolver a maturidade necessária para isso, desde que os dados disponíveis na organização comecem a ser usados agora para viabilizar projetos desta natureza. Por isso, não deixe para depois: inclua a IA no seu planejamento orçamentário já no ano de 2025!

 

Quer saber mais? Entre em contato com a UniSoma, uma empresa com quatro décadas de experiência no desenvolvimento de soluções analíticas, preditivas e de inteligência artificial. Estamos aqui para ajudar seu negócio a alcançar um novo nível.

 

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