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Domingo é aquele dia típico de acordar sem preocupação com o despertador, reunir a família para um almoço gostoso e passar a tarde jogando conversa fora, descansando ou assistindo alguma programação na TV. Os preparativos começam com a ida ao mercado, pela manhã, para a compra dos ingredientes. Na sequência, a turma se reúne na cozinha: uns cortam, outros lavam e alguns estão ali só para acompanhar a dinâmica da transformação dos alimentos.

 

A descrição acima pode parecer algo trivial e rotineiro. No entanto, você já parou para refletir sobre tudo o que as indústrias de alimentos e bebidas precisam fazer para processar, distribuir e garantir de que todos os ingredientes do seu almoço de domingo estejam não só disponíveis para a compra no momento que você precisa, mas frescos e saudáveis para o consumo?

 

Alguns dos principais desafios enfrentados por essas indústrias residem, justamente, na perecibilidade e disponibilidade de insumos, que podem gerar perdas financeiras consideráveis. Neste artigo, vamos direcionar nossa atenção especificamente para a cadeia de carnes in natura, insumo de grande importância na composição alimentar do brasileiro.

 

O processamento industrial

Ainda que muitas pessoas evitem pensar no processo em si, não há como mencionar carne sem citar algumas etapas anteriores que compõem a cadeia produtiva: começa na criação do gado no campo, segue para o abate e, então, todo o processamento industrial no frigorífico. A partir daí, há algumas possibilidades: a venda direta aos mercados e açougues; a desossa e o porcionamento primário (em grandes peças) ou secundário, como dos conhecidos cortes de picanha, maminha e outros; ou destinação do insumo para outros preparos.

 

O aproveitamento ideal da carne in natura está diretamente relacionado às diferentes possibilidades de usos deste insumo e aos impactos que cada uma delas gera na cadeia. Portanto, é essencial ter visibilidade, avaliá-las para, então, tomar as melhores decisões.

 

Até alguns anos atrás, era comum que esse tipo de decisão fosse feito com base em métodos empíricos, planilhas de Excel e feeling dos gestores. Atualmente, já é possível contar com decisões muito mais assertivas, soluções baseadas em inteligência artificial são capazes de considerar as diferentes variáveis (desde a disponibilidade e uso dos insumos, até as capacidades produtivas e de estoque, logística e venda), avaliar todos os cenários e sugerir o melhor plano de ação.

 

Um caso real

 

Otimização cadeia frigorífica

 

Participei de um projeto entre os anos de 2012 a 2014 de uma grande indústria brasileira de alimentos, que enfrentava entraves no direcionamento adequado em seu processo, nem sempre obtendo o melhor aproveitamento da carne in-natura. Ciente de que poderia melhorar, buscou no mercado uma ferramenta capaz de analisar os diferentes cenários produtivos e encontrou na UniSoma a capacidade de atender suas necessidades.

 

Em um primeiro momento, foi desenvolvida uma ferramenta para otimização da Cadeia de Carne, que passou a relacionar a oferta de bois, o balanço dos preços praticados no mercado e indicar o melhor mix de produtos para cada finalidade. Depois, foi a vez do otimizador da Cadeia de Industrializados, que incluiu toda a área de planejamento na ferramenta.

 

Combinando as duas ferramentas (otimizadores), a solução desenvolvida consegue entender a relação entre as áreas, respondendo as diferentes questões operacionais. O modelo matemático de otimização foi feito a partir do desenho de toda a cadeia de suprimentos, sendo que as decisões como quanto comprar, consumir, produzir, estocar, transferir, vender são as variáveis do sistema.

 

Como a solução é integrada ao ERP da empresa, uma vez que os dados são importados e carregados no cenário, várias rodadas de planejamento são realizadas, o que permite analisar os impactos gerados por quaisquer alterações, sejam elas na entrada, nos custos, na disponibilidade de insumos, nos limites de capacidades, nos preços de venda, entre outros.

 

 

Resultados mensuráveis

Além de melhores decisões nos frigoríficos, a empresa também conseguiu visualizar o impacto financeiro de cada planta de industrializado para o resultado da companhia. À primeira vista, pode parecer um cálculo simples, considerando custos, preços e ganho. No entanto, a complexidade reside no fato de que nem toda planta realiza a mesma atividade. Algumas são apenas fornecedoras de produtos em processo para outras que vão produzir o produto final.

Sem um modelo matemático, torna-se praticamente impossível valorizar de forma correta e justa o preço de produtos em processo, por exemplo. Quando calculamos essas informações, notamos um interesse grande por parte do cliente de adentrar em detalhes maiores, pois alguns paradigmas estavam sendo quebrados.

 

Parceiro confiável

Com grande experiência no planejamento integrado da cadeia de suprimentos, a UniSoma é uma parceira valiosa, uma vez que, a partir de sua abordagem investigativa única, consegue levantar todas as informações necessárias ao desenho completo do processo. E, com base nestes levantamentos, utiliza inteligência artificial impulsionada por algoritmos de advanced analytics para desenvolver modelos matemáticos sob medida, capazes de otimizar os ganhos, evidenciar aproveitamentos e gargalos, facilitando e trazendo mais agilidade às tomadas de decisão.

 

Quer descobrir como obter insights mais valiosos ao seu negócio? Entre em contato com a UniSoma.

 

Daniela Miranda é Partner na UniSoma e atualmente Head na área de Gente&Gestão. Atuou por quase 20 anos na área técnica, desenvolvendo projetos para diversos clientes e negócios. É Bacharel em Matemática Aplicada e Computacional pela Unicamp.  

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